Num vagar entediante.
Numa lentidão que me consome
E me destrói.
Que faço eu aqui?
Que correias me prendem ainda?
Será possivel suportar esta angustia,
Este suplicio que é viver?
Este tempo não é o meu,
Este mundo onde não me encaixo
Que me sufoca, estragula, aperta, mata...
Quero partir para um lugar que não sei onde é.
Longe de tudo, longe de todos.
Onde eu possa esquecer quem me tornei,
E me possa tornar quem sou.
Este mundo não é pra mim,
Hoje, como qualquer outro dia da minha curta vida,
Seria bom para morrer..
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