debaixo do velho castanheiro
repousou durante anos,
sem ninguém para cuidar dela.
Num dia soalheiro
a porta escancarou-se
abriu-se em par a janela...
Pôs-se bonita a casa,
arejou as paredes
expulsou as osgas e aranhas...
O vento entrou
e tirou-lhe o cheiro
do tempo que parou nela...
A casa quer ser habitada,
quer ser cuidada..
Será que me deixará entrar?
Gostava de percorrer os corredores vazios,
vasculhar os quartos sozinhos.
Tenho de me pôr a caminho
para não chegar tarde..
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